Aqui trava-se a batalha do cinema. Neste glorioso blog, duas aguçadas mentes debruçam-se sobre os vários acontecimentos cinéfilos (entre outros assuntos do showbiz) e registam os seus sublimes comentários. Aqui o cinema interessa quer as personagens gritem a pulmões cheios "que a força esteja contigo" ou "pátria ou morte"!

domingo, 29 de junho de 2014

A precisar de recomeçar!

Passados 4 anos após a última actualização, temos de fazer um reboot. Que achas Abade Faria?

sábado, 20 de novembro de 2010

Sugestão da semana - Desconfia dos teus vizinhos (The Crazies, 2010)


Ultimamente o género Zombie tem surgido com força. Mas este remake do filme homonimo de George Romero, aposta num elenco competente encabeçado por Timothy Olyphant (Die Hard 4.0, a série Justified), Radha Mitchell (Banquete do Amor, Os Substitutos) e Joe Anderson (Control). Breck Eisner (Sahara) realiza, com competência máxima, recordando a arte clássica do susto fácil com música a acompanhar. Um dos melhores do terror dos últimos tempos, que escapa ao fenómeno terror adolescente que tem infectado o cinema há algum tempo. Para alugar e ver em casa de luz apagada.



Um Western à la Europeu!


George Clooney está de volta, num projecto diferente. O actor costuma estar envolvido em filmes grandes, que vivem do marketing do actor como estrela de cinema e não apenas do bom actor que é... Este é um filme pequeno, dirigido pelo realizador holandês Anton Corbijn. Vive dos elementos do Western (o pistoleiro solitário que se apaixona pela prostituta, e vê a sua moral reflectida no padre da aldeia) e só falta mesmo o saloon e o jogo de poker. No entanto, o filme vive da cara de poker do Clooney, que com pouca vontade de fazer amigos tenta completar a sua última missão de assassino/fabricante de armas para se reformar com a miúda engraçada. Já vimos isto 500 vezes, e apesar do filme ter um ritmo um bocado lento (sim é mesmo um bocado chato às vezes) é um objecto competente como se vêem poucos hoje em dia. Só é pena que o trailer nos levce a crer que é um filme de acção, quando de facto é mais um drama. O final digam o que disserem para mim é em aberto. Cada um pensa o que quer que se passa a seguir. Mesmo como eu gosto. Pena é que o Clooney era para ter vindo a Portugal com o realizador para promover o filme e só veio o cineasta. Fica "pa" próxima.




Cowboys & Aliens


Jon Favreau (mais conhecido por realizar o Iron Man - 2008 - e a sua sequela de 2010) está de volta com um novo projecto, Cowboys and Aliens também baseado numa banda desenhada. Os durões são o Daniel Craig (o último Bond, James Bond) e o Harrison Ford (com uma cara sarcástica como de costume na herança do bom velho Indiana Jones), nos papéis de um fora da lei e um sheriff do velho oeste que dão de caras com um ataque de extraterrestres. O trailer está repleto de explosões e abre o apetite. Especialmente porque dos aliens nada... Esperemos não os ver muito antes do filme. Porque o bom cinema é feito de surpresas. Talvez este seja mais fiel ao espírito dos Men In Black do que a sua segunda sequela que aí vem. Mas isso é outra conversa.



sábado, 2 de outubro de 2010

Machete

Os fãs de Robert Rodriguez já se podem rejubilar, que chegou Machete! Originalmente um trailer fictício mostrado em Grindhouse que conquistou fãs e que o realizador de Sin City, Desperado e Planet Terror, como numa combinação destes 3 filmes, deu-lhe vida, fazendo este filme bem ao seu estilo alternativo. Neste filme encontramos Machete (Danny Trejo), um "ex-federale" traído pela policia e que viu a sua família ser morta por o senhor da droga Rogelio Torrez (Steven Seagal). É-lhe oferecido dinheiro para assassinar o senador John McLaughlin (Robert de Niro) mas é traído pelo homem que o contratou e torna-se o bode-expiatório de uma conspiração politica. Para limpar o seu nome só pode fazer uma coisa: matar todos os que tentaram matar! Pelo caminho, Machete é ajudado pela agente da Imigração dos EUA Sartana Riviera (Jessica Alba) e pela She (Michelle Rodriguez), a cabecilha de uma organização que ajuda mexicanos ilegais a chegarem aos EUA.
Este filme além de juntar várias estrelas velha e nova geração de Hollywood, quase que é um prémio ou homenagem a Danny Trejo, que sempre foi actor secundário ou figurante em muitos filmes, mas neste filme é a personagem principal.
Um bom filme, que não deve ser perdido por todos os amantes deste estilo!






Nota: das cenas mais hilariantes é ver Steven Seagal a chamar de "punheta" a todos quando fala com eles! É estas coisas que tornam estes filme inesquecíveis!

Get him to the Greek

Para quem já sentia falta de uma daquelas comédias ao estilo de Forgetting Sarah Marshal, Nicholas Stoller fez-lhes a vontade e realizou Get him to the Greek. Bem, realizou mas devia ter ficado quieto! Graças a ele já não posso andar por ai a dizer "já não vejo um filme que não valha nada há muito tempo!", porque depois de ver este fiquei quase pior do que ver um filme de terror em que realmente deixa uma pessoa assustada e com medo de apagar a luz. Apesar de com este não ter medo que me apareça um monstro antes de acender a luz, tenho medo de me vir a cabeça imagens sobre o filme! Pareço exagerado mas é pura verdade. O filme tem 99,9% de tudo mal o que pode ter num filme: a realização, o argumento, os actores..., TUDO!!! Ah, ok, eu disse 99,9%. Os tais 00,1% que não prestam no filme é que, não sei como, conseguiram juntar neste filme músicos conhecidos como Pink, Christina Aguilera e Lars Ulrich. No fim do filme devem se ter sentido como eu quando o acabei de o ver: burlado!O filme conta a história de Aroon Green (Jonah Hill), um assistente numa editora de música que para satisfazer o seu patrão tem a ideia de trazer o seu ídolo Aldous Snow (Russel Brand), considerado uma das últimas verdadeiras estrelas de Rock que depois de um projecto falhado e de muita droga e bebida entrou em decadência , para um concerto no L.A. Greek Theatre. Mas para o trazer tem de enfrentar quilos de droga, litros de álcool, gajas boas e a excentricidade de uma estrela de Rock.
Não recomendo mesmo este filme a quem o queira ver com crianças porque apesar de saber que há sempre alhos e bugalhos nos filmes, nesta comédia também exageram nessa parte...
A minha classificação devia ser zero pipocas, mas como tem de haver pipocas leva:





segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Pra baixo é o caminho!


Sam Raimi, o realizador de Homem-Aranha 1, 2 e 3, parece querer voltar as suas origens quando começou por realizar filmes de terror. Mas parece que agora conseguiu inventar um género novo de filmes. Apesar de não existir esse tipo, Raimi mostra em "Drag me to Hell" não um filme de terror mas mais um filme grotesco. Não pensem que estou a dizer que o filme não vale nada, pelo contrário, até é bom. Apenas mostra uma faceta digamos nojenta, apelando mais ao nosso estômago e menos ao nosso medo. Neste filme em vez de pensarmos em ver o filme com as luzes acesas ou com companhia, vale mais pensarmos em vê-lo de barriga vazia, tal e qual como fossemos andar numa montanha russa.

"Drag me to Hell" conta a história de uma assistente bancária, Christine, que vê a sua vida normal interrompida quando uma velha cigana romena lhe lança uma maldição por esta não lhe ajudar a não ser despejada pelo banco. Durante os 3 dias seguintes, Christine vai passar por vários tipos de atormentos até ao final do 3º dia o demónio Laimi vir buscar a sua alma para arder eternamente no inferno.


Não percam este filme mas não o recomendo a quem é daqueles que vomita por tudo e por nada...